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rédeas

chasco | n. m.

Acto de puxar subitamente as rédeas, para fazer parar o cavalo....


relato | n. m.

Acto ou efeito de relatar; relação....


açoiteira | n. f.

Ponta das rédeas com que o cavaleiro fustiga a cavalgadura....


brida | n. f.

Conjunto das rédeas e freio....


raso | adj. | n. m.

Rente, cérceo, rapado, cortado até ao rés de....


temperilho | n. m.

Modo e destreza de governar a rédea....


governo | n. m.

Rédeas e freio do cavalo....


rabeirada | n. f.

Pancada com o rabeiro (rédea) das bestas....


rédea | n. f.

Correia com que se maneja o freio....


rédia | n. f.

Terceira fase larvar dos vermes trematódeos, produzida a partir de um esporocisto....


camba | n. f.

Cada uma das peças curvas que formam a circunferência das rodas dos veículos, a curva das cambotas, etc....


amunhecar | v. intr.

Deixar cair as rédeas de uma cavalgadura....


arrendar | v. tr.

Habituar à rédea (ex.: arrendar o cavalo)....


desencadear | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Soltar o que estava preso ou encadeado....


serrilhar | v. tr. | v. intr.

Puxar pelas duas rédeas desencontradamente ao cavalo, quando este toma o freio nos dentes....


sofrear | v. tr. | v. tr. e pron.

Suster ou modificar a andadura de (uma cavalgadura), puxando ou retesando a rédea....


tironear | v. tr.

Dar tirões ou puxões pela rédea a (o cavalo) para que este obedeça....


sofrenar | v. tr.

Puxar ou retesar as rédeas para fazer parar ou recuar (ex.: sofrenar o cavalo)....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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