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pressão

afobado | adj.

Que está atrapalhado, devido a pressa, impaciência ou pressão....


contundente | adj. 2 g.

Que pode provocar lesão ou contusão pela pressão exercida numa parte do corpo, batendo ou chocando (ex.: arma contundente; instrumento contundente; pancada contundente)....


emulsivo | adj.

De que se pode extrair óleo por meio de pressão....


Que tem uma sensibilidade fina, específica e localizada ao tacto, à pressão, à dor ou à temperatura, por oposição a protopático (ex.: sensibilidade epicrítica, sistema epicrítico)....


espremido | adj.

Extraído por meio de pressão....


intra-ocular | adj. 2 g.

Relativo ao interior do olho (ex.: pressão intra-ocular)....


isobárico | adj.

De igual pressão atmosférica....


mole | adj. 2 g. | adv.

Que cede à pressão....


Celsius | adj. 2 g. 2 núm.

Diz-se de escala ou de unidade de medida de temperatura em que, sob pressão de uma atmosfera, o 0 corresponde ao ponto de congelação da água e 100 ao ponto de ebulição da água (ex.: escala Celsius; graus Celsius) [símbolo: C]....


Que não apresenta faces externas cristalinas típicas por pressão dos minerais adjacentes....


Que tem uma sensibilidade grosseira, pouco específica ou pouco localizada ao tacto, à pressão, à dor ou à temperatura, por oposição a epicrítico (ex.: sensibilidade protopática, sistema protopático)....


Que está situado numa cavidade anatómica (ex.: trombo intracavitário)....


osmolar | adj. 2 g.

Relativo à pressão osmótica medida em osmoles....


tufado | adj.

Que foi expandido com um tratamento especial, geralmente com vapor de alta pressão, referindo-se a certos grãos de cereais (ex.: arroz tufado, aveia tufada, trigo tufado)....


Inferior à pressão atmosférica....


extravirgem | adj. 2 g.

Diz-se do azeite obtido a partir de azeitonas através de processos físicos (pressão ou centrifugação), sem produtos químicos e com acidez muito baixa, não superior a 0,8%....


Relativo a azeótropo ou a mistura de fluidos que, sob determinada pressão, fervem a uma temperatura fixa constante (ex.: mistura azeotrópica)....



Dúvidas linguísticas



Antes do acordo ortográfico escrevia desta forma a data no quadro para os meus alunos: "Terça-feira, 30 de Novembro de 2010". Depois do acordo, devo escrever a data desta forma (?): "terça-feira, 30 de novembro de 2010".
Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, deixa de haver obrigatoriedade também em Portugal de maiusculizar os nomes dos meses e das estações do ano, como já acontecia na norma brasileira.

Também não é obrigatório o uso de maiúsculas nos dias da semana, o que já era uso generalizado em Portugal, conforme o disposto na base XXXIX do Acordo Ortográfico de 1945.

No entanto, não se altera a utilização tradicional das maiúsculas em início de frase ou de quaisquer outras sequências escritas (onde é frequente a oscilação com o uso de minúsculas), como divisões ou campos de textos escritos (títulos de capítulos, secções, assunto, data, referência, etc.) ou versos, sendo por isso justificável a maiúscula no início de uma data como Terça-feira, 30 de novembro de 2010.




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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