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preenchermos

capaz | adj. 2 g.

Que tem capacidade para (ex.: o hotel é capaz de alojar duzentas pessoas)....


Sequência de palavras, geralmente latinas ou alatinadas, utilizada para preencher o espaço destinado a texto numa publicação, página de Internet, interface gráfico, etc. e testar as opções de formatação e edição e o arranjo dos elementos gráficos antes da inserção do conteúdo....


concurso | n. m.

Ajuntamento, afluência de pessoas....


conectivo | adj. | n. m.

Que une ou liga....


cheio | adj. | n. m.

Que tem dentro tanto quanto pode conter....


quadrilongo | adj. | n. m.

Que tem quatro lados paralelos, dois a dois, sendo dois mais compridos do que os outros dois....


estêncil | n. m.

Material plano e fino, que permite imprimir e reproduzir algo numa superfície através das aberturas ou cortes que se preenchem com tinta....


azurado | n. m.

Conjunto de traços finos e paralelos utilizado em determinadas zonas de preenchimento de um impresso ou documento, como cheques, vales ou recibos, entre outros, para que seja mais evidente qualquer rasura....


Funcionalidade informática em que, depois de o utilizador digitar o início de uma palavra ou sequência de caracteres, o software completa ou apresenta sugestões para completar o resto....


tracejado | adj. | n. m.

Que se tracejou ou preencheu com traços (ex.: área tracejada)....


raqueta | n. f.

Instrumento formado por uma armação oval, preenchida por uma rede de cordas de tripa ou de nylon, e munida de um cabo, para jogar ténis, badmínton, etc....


recambó | n. m.

Duração de um jogo de vaza até se preencher um número convencionado de mãos ou partidas....


minuta | n. f.

Modelo de texto com a informação necessária para o preenchimento de certos documentos oficiais....


bioplastia | n. f.

Técnica de preenchimento realizada com implantes de materiais compatíveis com os tecidos do organismo....


entremez | n. m.

Breve composição dramática de um só acto, de género burlesco, geralmente no intervalo ou no fim de uma peça de longa duração....


estofo | n. m. | n. m. pl. | adj.

Tecido, pano....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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