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postura

bizarro | adj.

Que se destaca pela postura, distinção, elegância (ex.: porte bizarro)....


exofítico | adj.

Que ocorre livremente na água, sem recurso a plantas ou estruturas flutuantes (diz-se da postura de ovos de alguns insectos)....


saltante | adj. 2 g.

Representado em postura de saltar....


Que determina por si mesmo o objectivo das suas acções ou tem uma finalidade em si mesmo (ex.: princípios autotélicos da uma obra de arte; postura estética autotélica)....


mau | adj. | n. m. | interj.

Pessoa mal-intencionada ou que se considera ter uma postura moral incorrecta (ex.: considerou maniqueísta tentar distinguir os bons e os maus)....


atalaia | n. f. | n. 2 g.

Numa posição ou postura que permite estar a espreitar ou alerta para algo....


bom | adj. | n. m. | interj.

Pessoa que se considera ter uma postura moral correcta (ex.: os cristãos acreditam que os bons irão para o céu)....


espreita | n. f.

Numa posição ou postura que permite estar a espreitar ou alerta para algo....


recacho | n. m.

Postura elegante; aprumo....


coca | n. f.

Numa posição ou postura que permite estar a ver sem ser visto ou alerta para algo....


atitude | n. f.

Demonstração de uma intenção (pelo gesto ou postura do corpo)....


desplante | n. m.

Postura do corpo em que o peso deste cai sobre a perna esquerda....


panca | n. f.

Postura afectada de quem procura dar na vista ou impor-se (ex.: sujeito com panca de machão)....


quinta | n. f.

A quinta postura em guarda....


butuca | n. f.

Numa posição ou postura que permite estar a espreitar ou alerta para algo....


heráldico | adj. | n. m.

Que revela nobreza (ex.: rosto heráldico; postura heráldica)....


Acto ou efeito de tirar ou de não assumir a responsabilidade, de (se) desresponsabilizar (ex.: o jurista condena veementemente a postura de desresponsabilização da autarquia)....



Dúvidas linguísticas



Posso utilizar a expressão e/ou em um texto formal? Se não, como escrevê-la? Posso escrever e ou ou e, ou?
As palavras e e ou são conjunções coordenativas, isto é, relacionam termos que podem ter a mesma função na frase (ex.: vou comprar umas calças azuis e brancas; vou comprar umas calças azuis ou brancas), sendo que a conjunção e indica adição (ex.: calças azuis e brancas) e a conjunção ou indica alternativa (ex.: calças azuis ou brancas).

A expressão e/ou é utilizada para exprimir de maneira económica e clara três hipóteses, duas delas contidas numa alternativa (uma coisa ou outra) e a outra contida numa adição (uma coisa e outra). Por exemplo, numa frase como todos os utilizadores têm o direito de rectificação e/ou eliminação dos seus dados pessoais, o texto destacado indica que é possível 1) a rectificação dos seus dados pessoais, 2) a eliminação dos seus dados pessoais, 3) a rectificação dos seus dados pessoais e a eliminação dos seus dados pessoais. Os pontos 1) e 2) estão contidos na alternativa com ou e o ponto 3) está contido na adição com e.

Não qualquer motivo para a não utilização desta expressão num texto formal. A barra indica opcionalidade entre o e e o ou: rectificação e/ou eliminação dos seus dados pessoais = rectificação e eliminação dos seus dados pessoais / rectificação ou eliminação dos seus dados pessoais.




O verbo abrir teve alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para aconjugação) ou -ido (para aeconjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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