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patogénico

Que pode provocar uma doença (ex.: agente patogénico; microrganismo patogénico)....


patógeno | adj. | n. m.

O mesmo que patogénico....


Género de bactérias (Mycobacterium) que inclui muitas espécies patogénicas....


micoplasma | n. m.

Género de bactérias (Mycoplasma) caracterizado por não ter paredes celulares, que inclui diversas espécies patogénicas....


Acção de submeter certos alimentos, nomeadamente o leite, a uma temperatura elevada durante um certo período de tempo, consoante o processo de Pasteur, para eliminar microrganismos patogénicos....


Acção de submeter certos alimentos, nomeadamente o leite, a uma temperatura elevada durante um certo período de tempo, consoante o processo de Pasteur, para eliminar microrganismos patogénicos....


Infecção causada por uma substância contaminada com microrganismos patogénicos (ex.: toxiinfecção alimentar)....


Infecção causada por uma substância contaminada com microrganismos patogénicos (ex.: toxicoinfecção alimentar)....


paciente | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

O primeiro indivíduo a ser contaminado por um agente patogénico e que se crê ser o primeiro portador de uma doença transmissível ou epidemia....


Relativo a toxiinfecção ou que é causado por uma substância contaminada com microrganismos patogénicos (ex.: processo toxiinfeccioso; quadro toxiinfeccioso)....


bacilofobia | n. f.

Receio patológico de germes patogénicos....


bacilofóbico | adj. n. m.

Que ou quem tem medo patológico de germes patogénicos; que ou quem sofre de bacilofobia....


toxoplasma | n. m.

Protozoário que é parasita patogénico de diversos seres vivos....


etaboxame | n. m.

Composto químico (C14H16N4OS2) usado como fungicida contra agentes patogénicos transmitidos pelo solo....


virulência | n. f.

Capacidade de um microrganismo patogénico se multiplicar num organismo e provocar doença....


inocular | v. tr.

Introduzir num organismo, geralmente um agente patogénico para prevenção ou estudo (ex.: inocular cobaias; inocular um vírus)....


pastorizar | v. tr.

Esterilizar certos alimentos, nomeadamente o leite, pela exposição a uma temperatura elevada durante um certo período de tempo, consoante o processo de Pasteur, para eliminar microrganismos patogénicos....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Numa pesquisa no Google, encontrei várias vezes a expressão "há espera", por exemplo: "torneios há espera de concorrentes". É correcto dizer "há espera"? Não será "à espera"?
No contexto que refere, deverá ser utilizada a locução prepositiva à espera de, que significa “aguardando por” (torneios à espera de concorrentes) e que poderá encontrar registada, por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, que também regista a locução adverbial à espera (Ex.: os doentes já estão à espera há muito tempo). Esta locução tem estrutura semelhante a muitas outras locuções prepositivas em português (contracção da preposição a com o artigo definido a seguida de substantivo feminino e da preposição de), como, por exemplo, à beira de, à conta de, à disposição de, à frente de. A expressão há espera poderá apenas ser usada em contextos onde se pretenda dizer que "existe uma espera" (ex.: nos acessos à ponte há espera prolongada).

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