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ocorrência

ex ante | loc.

Relativo ao desenvolvimento de um facto económico antes da sua ocorrência (ex.: avaliação ex ante)....


fado | n. m. | n. m. pl.

Conjunto inevitável de acontecimentos, cuja ocorrência não depende da vontade dos indivíduos....


moda | n. f.

Valor que possui maior número de ocorrências num levantamento de frequências....


sintoma | n. m.

Sinal que indica uma doença ou mudança no curso de uma doença....


sincronia | n. f.

Ocorrência ou realização em simultâneo....


boletim | n. m.

Notícia de ocorrências militares ou policiais....


Quociente entre o número de casos favoráveis à ocorrência de um acontecimento ou fenómeno e o número total de casos possíveis; número que expressa o grau de aleatoriedade da ocorrência de um acontecimento ou fenómeno, medido numa escala de zero a um, da impossibilidade à certeza....


Contabilização da ocorrência de acidentes, de sinistros....


antelação | n. f.

Período considerado suficiente para que a ocorrência de algo preceda a realização de outra coisa (ex.: a reunião não foi convocada com a devida antelação)....


vinda | n. f.

Aguardar ansiosamente a chegada improvável de alguém ou a ocorrência de algo pouco provável de acontecer; alimentar falsas esperanças....


zonação | n. f.

Ocorrência em zonas reconhecíveis de espécies diferentes de organismos (ex.: estudar o padrão de zonação das espécies)....


sucesso | n. m.

Aquilo que sucede, que acontece (ex.: não é possível esquecer os trágicos sucessos que marcaram esse ano)....


cartograma | n. m.

Mapa ou carta geográfica que representa determinados dados relativos a uma zona geográfica, nomeadamente a ocorrência, a distribuição ou a intensidade de um fenómeno ou a relação entre valores ou medidas....


hápax | n. m. 2 núm.

Palavra ou locução de que se conhece apenas uma ocorrência ou abonação na língua....


Ocorrência de algo em simultâneo ou no mesmo local que outro....




Dúvidas linguísticas



Os vocábulos disfrutar e desfrutar existem? Qual a diferença?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a forma correcta é desfrutar e não disfrutar.



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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