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objetos

Que deixa ver os objectos sem irisação....


asseado | adj.

Vistoso, garboso (falando-se do cavalo e às vezes também dos objectos)....


Que torna aparentemente maiores os objectos....


caudínamo | adj.

Que se serve da cauda para pegar nos objectos....


cravejado | adj.

Adornado com (objectos cravados)....


discreto | adj.

Que exprime objectos distintos, mas semelhantes....


ourada | adj. f.

Diz-se da mulher ataviada com objectos de ouro (cordões, argolas, etc.)....


Relativo à qualidade ou natureza dos objectos....


unívoco | adj.

Que designa vários objectos distintos, mas do mesmo género, com o mesmo sentido: Planeta é termo unívoco de Vénus e de Marte....


Um pouco translúcido; que deixa passar a luz, mas através do qual não se vêem os objectos com muita nitidez....


esmerilado | adj.

Que deixa passar a luz, mas através do qual não se vêem os objectos com nitidez....


alvíssaras | n. f. pl. | interj.

Prémio dado a quem apresenta objectos perdidos ou ao que dá uma notícia agradável....


armário | n. m.

Móvel, geralmente com prateleiras, para guardar ou arrumar objectos variados....


argentário | n. m.

Móvel para guardar utensílio ou objectos de prata....


báscula | n. f.

Balança destinada a objectos pesados, geralmente com uma plataforma horizontal....


bate-bate | n. m.

Movimento constante de dois objectos que se encontram....


batedouro | n. m.

Lugar em que se sacodem ou se batem quaisquer objectos....


batelão | n. m.

Grande barca para transporte de artilharia ou quaisquer objectos pesados....


caibro | n. m.

Um par de quaisquer objectos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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