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obcecadas

amoucado | adj.

Que é amouco; que está enfurecido, desvairado, obcecado....


venda | n. f.

Faixa com que se cobrem os olhos....


obcecação | n. f.

Acto ou efeito de obcecar ou obcecar-se....


obsessão | n. f.

Importunação perseverante....


obcecador | adj. n. m.

Que ou o que obceca....


deslumbrar | v. tr. | v. pron.

Turvar a vista de (alguém), por efeito de demasiada luz....


obsediar | v. tr.

Fixar algo com insistência na mente de; causar obsessão....


obsedar | v. tr.

Perseguir insistentemente ou com obsessão....


obsessionar | v. tr., intr. e pron.

Criar ou desenvolver uma obsessão ou uma ideia fixa....


fumo | n. m.

Vapor que se desprende dos corpos em combustão ou dos líquidos em ebulição....


obumbramento | n. m.

Acto ou efeito de (se) obumbrar, de tornar ou de ficar sombrio, escuro....


obumbração | n. f.

Acto ou efeito de (se) obumbrar, de tornar ou de ficar sombrio, escuro....


obumbrar | v. tr. e pron. | v. tr.

Cobrir(-se) com sombras; tornar ou ficar sombrio....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.

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