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novidade

| adv. | conj. coord.

De antemão (ex.: já sabiam da novidade?)....


monótono | adj.

Que causa enfado ou fastio, por falta de variedade ou de novidade....


à la page | loc.

Ao corrente das últimas novidades....


Palavras de Salomão, usadas para indicar que não há novidades....


quid novi | loc.

Usa-se para questionar o que há de novidade....


Que causa enfado ou fastio, por falta de variedade ou de novidade....


modernice | n. f.

Qualidade do que é moderno....


modernidade | n. f.

Estado ou qualidade do que é moderno....


soca | n. f.

Cana-de-açúcar que brota depois do primeiro corte e que dá segunda novidade....


premissa | n. f.

Direito paroquial que consiste numa certa parte das primeiras novidades das terras....


cainofobia | n. f.

Medo patológico da novidade....


olhalva | n. f.

Terra que se lavra duas vezes no ano e dá duas novidades....


gostinho | n. m.

Experimentar algo só pela novidade....


déjà vu | n. m. 2 núm.

Coisa ou situação que não constitui novidade....


última | n. f. | n. f. pl.

Notícia muito recente....


arrojado | adj. | n. m.

Que denota inovação ou novidade (ex.: eram técnicas muito arrojadas para a época)....


fartote | n. m.

Grande porção (ex.: fartote de gozo; fartote de novidades)....


Operação oculta de que há-de resultar uma novidade....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Tenho alguma dificuldade em confirmar qual a forma correcta da(s) palavra(s) cofinanciar (cofinanciamento) ou co-financiar (co-financiamento).
Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o prefixo co- obriga em geral à utilização do hífen, independentemente da palavra que precede. Assim, deverá escrever co-financiar e co-financiamento.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1990, estas palavras deixam de ter hífen: cofinanciar e cofinanciamento.


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