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nova

alfeirio | adj.

Brincão; novo; alfeiro....


daí | contr.

Usa-se para indicar uma consequência ou conclusão decorrente do que foi dito anteriormente (ex.: o orçamento não foi aprovado, daí que tenha sido convocada nova reunião)....


escavacado | adj.

Gasto, estragado (falando de pessoas novas)....


fulcrado | adj.

Sustentado em fulcro....


Diz-se de um novo processo pedagógico em que os conhecimentos relativos a cada coisa se tomam em globo e não parcelados....


justaposto | adj.

Que é formado por justaposição, processo de composição de palavras pelo qual duas ou mais palavras se juntam, para formarem uma palavra nova, sem perda de fonemas e de acentuação (ex.: "arco-íris" e "pontapé" são nomes justapostos)....


lampeiro | adj.

Que revela agilidade, ligeireza ou desembaraço (ex.: calçou as botas novas e saiu de casa toda lampeira)....


novel | adj. 2 g.

Que existe há pouco tempo....


nupérrimo | adj.

Muito núpero; muito recente; muito novo....


plerótico | adj.

Que faz criar tecido novo onde houve chaga....


recente | adj. 2 g.

Que tem pouco tempo (ex.: tecnologia recente)....


refolhudo | adj.

Que tem folhagem nova; abundante....


rizocarpo | adj.

Diz-se dos vegetais de cuja raiz saem anualmente novas hastes frutíferas....


retratado | adj.

Tratado de novo, tornado a tratar....


rupestre | adj. 2 g.

Inscrito ou desenhado nas rochas pelos homens primitivos ou pré-históricos (ex.: pinturas rupestres de Vila Nova de Foz Côa)....


núpero | adj.

Que tem pouco tempo; sucedido há pouco....


novamente | adv.

Usa-se para indicar que algo se repete; uma vez mais....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.


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