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multámos

Muitas coisas em poucas palavras (ex.: os melhores escritores são os que sabem dizer multa paucis)....


Diz-se falando de resultados que valem menos pelo número do que pela importância....


Expressão usada para elogiar a pertinência das palavras e o poder de síntese....


sobretaxa | n. f.

Quantia suplementar que acresce aos preços ou tarifas ordinárias....


coima | n. f.

Castigo ou pena que consiste num pagamento; sanção pecuniária....


encouto | n. m.

Multa (por uso defeso)....


multa | n. f.

Acto ou efeito de multar....


testação | n. f.

Coima; multa; cominação de pena....


astreinte | n. f.

Multa aplicada a uma parte que não cumpriu uma decisão judicial, proporcional aos dias de atraso no pagamento....


pena | n. f.

Punição ou castigo imposto por lei a algum crime, delito ou contravenção....


fila | n. f.

Alinhamento sequencial de coisas (ex.: fila de carros)....


autocaravanista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a autocaravanismo, à forma de turismo ou de lazer que consiste em viajar e acampar com uma autocaravana (ex.: clube autocaravanista)....


embarcador | adj. | adj. n. m.

Que embarca, faz embarcar ou trata do embarque de algo ou alguém....


acoimar | v. tr.

Impor coima a....


enxecar | v. tr.

Causar enxeco a....


escoimar | v. tr.

Perdoar ou desobrigar (a alguém) de coima, multa, castigo, etc....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Elencar: Ultimamente, na empresa onde trabalho, tenho visto este verbo a ser usado, quer na forma escrita, quer na forma oral. Sinceramente duvido da sua existência, assim como desconheço o seu significado, e quando pergunto o mesmo a quem profere ou escreve esta palavra, dizem-me que provém do substantivo "elenco". Podem, por favor, comentar?
O verbo elencar surge atestado em vocabulários e em dicionários gerais de língua. Trata-se de um neologismo que se encontra bem formado, pois deriva do substantivo elenco, pela aposição regular (e altamente produtiva em português) do sufixo -ar, tendo o significado de "colocar em elenco ou numa lista", podendo ter como sinónimos os verbos catalogar, enumerar ou listar.

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