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motes

empresa | n. f.

Especulação industrial ou mercantil....


outeiro | n. m.

Festa no pátio dos conventos em que os poetas glosavam os motes propostos pelas freiras....


colcheia | n. f.

Nota que vale metade da semínima....


mote | n. m.

Verso ou pequeno conjunto de versos usados como tema e ponto de partida para o desenvolvimento do poema....


glosa | n. f.

Breve interpretação de um texto....


moto | n. m.

O mesmo que mote....


divisa | n. f.

Breve sentença (que alguém toma para norma, ou com que distingue a sua casa)....


vilancete | n. m.

Composição poética em verso de pequena medida, geralmente curta e de carácter campesino, composta a partir de um mote....


vilancico | n. m.

Composição poética em verso de pequena medida, geralmente curta e de carácter campesino, composta a partir de um mote....


motejar | v. tr. | v. intr.

Dizer motejos; escarnecer....


alma | n. f. | n. f. pl.

Parte imortal do ser humano....


volta | n. f. | n. f. pl.

Acto de regressar a um lugar de onde se partiu....


letra | n. f. | n. f. pl.

Carácter escrito, impresso ou gravado do alfabeto....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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