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molécula

diatómico | adj.

Diz-se dos elementos cujas moléculas são formadas de dois átomos....


isotónico | adj.

Cuja concentração de moléculas é semelhante aos fluidos do corpo humano (ex.: as bebidas isotónicas repõem a água e os sais minerais perdidos durante a transpiração)....


molecular | adj. 2 g.

Que tem moléculas....


Diz-se da molécula de um corpo que compreende um só átomo desse corpo....


saturado | adj.

Cujas moléculas têm ligações simples....


bicíclico | adj.

Que contém dois anéis na estrutura da molécula....


Que resulta da reprodução de uma molécula e conserva uma cadeia da molécula inicial (ex.: o ADN sofre duplicação semiconservativa)....


insaturado | adj.

Cujas moléculas têm ligações duplas ou triplas (ex.: composto insaturado)....


biomolecular | adj. 2 g.

Relativo a biomolécula ou a uma molécula orgânica que é parte constituinte da estrutura de um ser vivo (ex.: engenharia biomolecular)....


quiral | adj. 2 g.

Que é assimétrico e não se pode sobrepor à sua imagem especular, à qual não é idêntico e com a qual não se confunde (ex.: centro quiral; molécula quiral; sistema quiral)....


estérico | adj.

Relativo à disposição dos átomos ou à estrutura de uma molécula....


aquiral | adj. 2 g.

Que é simétrico e se pode sobrepor à sua imagem especular (ex.: centro aquiral; molécula aquiral; objecto aquiral)....


nanomolecular | adj. 2 g.

Relativo a nanomolécula ou a uma molécula cujo tamanho é inferior a 100 nanómetros (ex.: estrutura nanomolecular)....


composição | n. f.

Agrupamento de moléculas ou de substâncias....


dissolução | n. f.

Decomposição de um corpo sólido (pela desagregação das suas moléculas)....


diaminas | n. f. pl.

Aminas derivadas de duas moléculas de amoníaco condensadas....


exosfera | n. f.

Camada de atmosfera, acima da ionosfera, que se estende para além de 1000 km de altitude aproximadamente, onde as moléculas mais leves escapam à gravidade e se elevam lentamente para o espaço interplanetário....


molécula | n. f.

Conjunto de átomos (formando a parte mínima que pode existir em liberdade)....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


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