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misturem

chalada | adj. f.

Diz-se da água misturada com infusão de chá....


Corrompido, infectado, contagiado, viciado. (Em energia nuclear, diz-se que uma substância está contaminada quando uma impureza radioactiva se mistura com essa substância.)...


enxebre | adj. 2 g.

Sem mistura....


envenenado | adj.

Que tomou veneno; misturado com veneno ou a quem se propinou veneno....


envolto | adj.

Envolvido; turvo; misturado....


estreme | adj. 2 g.

Muito puro ou sem mistura....


frisante | adj. 2 g.

Que frisa; que vem a propósito....


impermisto | adj.

Que não foi misturado (ex.: doutrina impermista)....


Em que se misturam palavras de diferentes línguas ou se latinizam as terminações....


permisto | adj.

Que foi muito misturado (ex.: relatos permistos)....


promíscuo | adj.

Misturado sem ordem (notando-se na confusão mais de mau que de bom)....


rabicão | adj.

Que tem as crinas da cauda misturadas de branco e outra cor escura (ex.: cavalo rabicão)....


Que participa do gótico e de outro elemento, especialmente romano....


Diz-se dos carvões minerais formados por uma mistura de restos animais e vegetais....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.

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