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marinará

marino | adj.

O mesmo que marinho....


são-marinense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à República de São Marino....


marinas | n. f. pl.

Conjunto de plantas marinhas; flora marítima....


marinha | n. f.

Litoral, beira-mar....


marina | n. f.

Local, dentro de um porto, dotado de vários cais e de instalações de apoio, destinado ao estacionamento e abrigo de pequenas e médias embarcações, geralmente barcos de recreio....


marine | n. 2 g.

Membro da infantaria da marinha de guerra dos Estados Unidos da América....


cebiche | n. m.

Prato constituído por marisco ou peixe de consistência firme, cortado e marinado em sumo de limão ou de outro citrino e temperado com várias especiarias....


ceviche | n. m.

Prato constituído por marisco ou peixe de consistência firme, cortado e marinado em sumo de limão ou de outro citrino e temperado com várias especiarias....


marinada | n. f.

Mistura de condimentos onde se submerge carne, peixe ou outros alimentos para que se conservem ou para que ganhem sabor antes de serem cozinhados....


lira | n. f.

Antiga unidade monetária de Chipre (código: CYP), Itália (código: ITL), Malta (código: MTL), São Marino (código: ITL) e Vaticano (código: ITL), substituída pelo euro....


samarinês | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à República de San Marino....


marinho | adj. | n. m.

Relativo ao mar....


marinar | v. tr. e intr.

Colocar ou estar em marinada....


calca-mar | n. m.

Pequena ave marinha procelariiforme (Pelagodroma marina) da família dos oceanitídeos, de plumagem preta e com face e ventre brancos....


calca-mares | n. m. 2 núm.

Pequena ave marinha procelariiforme (Pelagodroma marina) da família dos oceanitídeos, de plumagem preta e com face e ventre brancos....


submarino | adj. | n. m.

Que está ou anda debaixo da superfície das águas do mar (ex.: fauna submarina)....


bandeira | n. f.

Pedaço de tecido, geralmente rectangular, cuja cor ou combinação de cores ou de figuras serve de distintivo a país, região, entidade, organização, etc., ou simplesmente para comunicar ao longe sinais convencionais....


limo-fita | n. m.

Planta herbácea marinha (Zostera marina) da família das zosteráceas, de folhas lineares compridas....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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