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malte

maltado | adj.

Que contém ou foi preparado com malte (ex.: leite maltado, pão maltado)....


bourbon | n. m.

Bebida alcoólica obtida a partir da destilação de milho, malte e cevada....


empapagem | n. f.

No fabrico da cerveja, caldeação do malte em água quente....


maltagem | n. f.

Preparação do malte....


máltase | n. f.

Fermento que transforma a maltose em glicose, e que se encontra no malte, etc....


malte | n. m.

Cevada que se faz germinar e secar e que, moída, serve para a fabricação da cerveja....


maltina | n. f.

Fermento solúvel que se extrai do malte....


maltose | n. f.

Açúcar que se obtém pela sacarificação incompleta do amido por meio de malte....


empastagem | n. f.

Fase da brassagem, no fabrico da cerveja, em que se mistura a água com o malte para a activação das enzimas (ex.: caldeira de empastagem)....


brassagem | n. f.

Primeira fase do fabrico da cerveja, em que se mistura o malte com água a temperatura controlada, para formar o mosto....


brassadura | n. f.

Primeira fase do fabrico da cerveja, em que se mistura o malte com água a temperatura controlada, para formar o mosto....


empapar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Caldear (a farinha do malte no fabrico da cerveja)....


maltar | v. tr.

Converter em malte....


cerveja | n. f.

A que é feita a partir de malte torrado, que lhe dá a cor escura....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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