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mal-estreado

debute | n. m.

Acto ou efeito de debutar....


entrança | n. f.

Entrada; princípio; estreia; entrância....


estreante | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que estreia....


estreia | n. f.

Acto de estrear ou estrear-se....


plumitivo | n. m. | adj.

Jornalista ou escritor, geralmente de má qualidade....


reestreia | n. f.

Primeira vez que se faz ou apresenta alguma coisa depois de uma larga interrupção ou em outro lugar ou em outras circunstâncias....


antestreia | n. f.

Apresentação de um filme ou de um espectáculo antes da sua estreia oficial....


Apresentação de um filme ou de um espectáculo antes da sua estreia oficial....


pré-estreia | n. f.

Apresentação de um filme ou de um espectáculo antes da sua estreia oficial....


première | n. f.

Primeira apresentação pública de um filme ou de um espectáculo....


ensaio | n. m.

Acto de ensaiar....


estriado | adj. | n. m.

Em forma de estria....


debutar | v. intr.

Iniciar-se numa carreira ou actividade....


encetar | v. tr. | v. pron.

Cortar o primeiro pedaço de uma coisa inteira (ex.: ainda não encetámos o bolo)....


reestrear | v. tr., intr. e pron.

Fazer ou apresentar alguma coisa pela primeira vez depois de uma larga interrupção ou em outro lugar ou noutras circunstâncias (ex.: vamos reestrear este trabalho; a peça reestreia no novo teatro; a companhia vai reestrear-se)....


tietar | v. tr. e intr.

Agir como tiete, demonstrando ostensivamente admiração incondicional (ex.: tietou os actores na estreia do filme; dei a minha opinião, sem tietar)....


estrear | v. tr. | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e pron.

Usar pela primeira vez (ex.: estrear uma peça de roupa; estrear um carro)....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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