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ligassem

adelfo | adj.

Que tem os estames dos filetes ligados entre si....


| adv. | interj.

Local próximo da pessoa a quem se fala (ex.: chego aí num instante; quando foi que estiveram aí?)....


adligante | adj. 2 g.

Que liga uma planta ao corpo de outra (ex.: apêndice adligante; raízes adligantes)....


adnato | adj.

Que parece formar parte do objecto a que está ligado....


aleatório | adj.

Que depende de acontecimento incerto....


coesivo | adj.

Em que há coesão....


conexivo | adj.

Que enlaça, liga ou estabelece conexão....


conexo | adj.

Que tem conexão....


daí | contr.

Usa-se para indicar a origem ou a proveniência de um local próximo da pessoa a quem se fala (ex.: saímos daí ainda de madrugada)....


Que tem pétalas livres, não ligadas entre si (ex.: corola dialipétala)....


e | conj. coord.

Usa-se para ligar por coordenação constituintes ou frases (ex.: comprou uma camisa e uma saia; bandeira azul e branca; entrou e saiu)....


entroncado | adj.

Bem conformado; espadaúdo; corpulento....


enleado | adj.

Entrelaçado, emaranhado....


homogéneo | adj.

Da mesma natureza que outro....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Existe a palavra responsível?
A palavra responsível não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, sendo formada a partir da aposição do sufixo -ível à raiz latina respons-, do vocábulo responsum, que significa “resposta”. Embora o adjectivo responsível tenha algumas ocorrências em corpora e motores de pesquisa da Internet, o adjectivo responsivo, que partilha do mesmo significado (a que poderá aceder, seguindo a hiperligação), encontra-se dicionarizado, estando o seu uso mais difundido.

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