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jorro

escarpa | n. f.

Talude ou declive de um fosso, do lado da muralha....


repuxo | n. m.

Jacto ou jorro de água que sai com força e se eleva alto para recair em forma de chuva....


borbotão | n. m.

Bolha de água que brota....


catadupa | n. f.

Queda estrondosa de água corrente....


ducha | n. f.

Jorro de água que se arremessa sobre o corpo, com fins higiénicos ou terapêuticos....


jorro | n. m.

Acto ou efeito de jorrar....


olheirão | n. m.

Nascente de água em jorro....


alambor | n. m.

Reforço que torna mais espessa e mais inclinada a parte inferior de uma muralha ou torre, construído para aumentar a estabilidade e dificultar o acesso à fortificação....


chuveiro | n. m.

Chuva repentina e passageira....


golfada | n. f.

Jorro de vómito....


espadana | n. f.

Jorro de líquido mais largo que grosso, que sai com força....


jorrada | n. f.

Acto ou efeito de jorrar....


cachão | n. m.

Conjunto de bolhas da água fervente....


enxurro | n. m.

Corrente ou jorro de imundícies....


escancear | v. tr.

Servir uma bebida, geralmente com um jorro alto entre um recipiente e outro (ex.: escancear sidra)....


jorrar | v. intr. | v. tr.

Sair em jorro....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Como se diz: existe diferenças significativas ou existem diferenças significativas entre duas populações?
O verbo existir é intransitivo e deve concordar com o sujeito, que, na frase em apreço, corresponde a um plural (diferenças significativas). Por este motivo, a frase correcta será existem diferenças significativas.

Esta hesitação em efectuar a concordância do verbo existir com o seu sujeito deriva provavelmente do facto de este verbo ser sinónimo, em algumas acepções, do verbo haver, que, neste sentido, é impessoal, isto é, não tem sujeito e deve sempre ser conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: há diferenças significativas).


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