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jorrem

escarpa | n. f.

Talude ou declive de um fosso, do lado da muralha....


jorra | n. f.

Breu para untar o interior das vasilhas de barro....


jorrão | n. m.

Instrumento agrícola usado para aplanar a terra....


jorro | n. m.

Acto ou efeito de jorrar....


valverde | n. m.

Planta ornamental que tem forma de pirâmide....


chuveiro | n. m.

Chuva repentina e passageira....


torrente | n. f.

Corrente de água rápida e impetuosa que provém de grandes chuvas ou do súbito derretimento das neves....


artesianismo | n. m.

Propriedade das águas subterrâneas que jorram à superfície através de um furo perpendicular ao solo, sem ser preciso bombeá-las, por estarem a pressão mais alta que a da atmosfera....


jorrada | n. f.

Acto ou efeito de jorrar....


artesiano | adj. | adj. n. m.

Que é furado no solo por meio de broca, jorrando a água à superfície sem ser preciso bombeá-la (ex.: poço artesiano)....


cecídio | n. m.

Excrescência nos vegetais causada pela acção de certos insectos ou de parasitas....


espadanar | v. tr. | v. intr.

Juncar de espadanas (ou de outras plantas)....


espichar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer uma enfiada de peixes (ex.: espichar petingas)....


espipar | v. tr. e pron. | v. tr.

Jorrar; romper-se, fazendo sair ar ou líquido....


golfar | v. tr. | v. pron.

Deitar golfadas de....


jorrar | v. intr. | v. tr.

Sair em jorro....


manar | v. tr. e intr. | v. tr.

Verter ou ser vertido (um líquido) abundantemente....


romper | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Despedaçar; quebrar com violência....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).


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