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jorrada

escarpa | n. f.

Talude ou declive de um fosso, do lado da muralha....


jorra | n. f.

Breu para untar o interior das vasilhas de barro....


jorrão | n. m.

Instrumento agrícola usado para aplanar a terra....


jorro | n. m.

Acto ou efeito de jorrar....


valverde | n. m.

Planta ornamental que tem forma de pirâmide....


chuveiro | n. m.

Chuva repentina e passageira....


torrente | n. f.

Corrente de água rápida e impetuosa que provém de grandes chuvas ou do súbito derretimento das neves....


artesianismo | n. m.

Propriedade das águas subterrâneas que jorram à superfície através de um furo perpendicular ao solo, sem ser preciso bombeá-las, por estarem a pressão mais alta que a da atmosfera....


jorrada | n. f.

Acto ou efeito de jorrar....


artesiano | adj. | adj. n. m.

Que é furado no solo por meio de broca, jorrando a água à superfície sem ser preciso bombeá-la (ex.: poço artesiano)....


cecídio | n. m.

Excrescência nos vegetais causada pela acção de certos insectos ou de parasitas....


espadanar | v. tr. | v. intr.

Juncar de espadanas (ou de outras plantas)....


espichar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer uma enfiada de peixes (ex.: espichar petingas)....


espipar | v. tr. e pron. | v. tr.

Jorrar; romper-se, fazendo sair ar ou líquido....


golfar | v. tr. | v. pron.

Deitar golfadas de....


jorrar | v. intr. | v. tr.

Sair em jorro....


manar | v. tr. e intr. | v. tr.

Verter ou ser vertido (um líquido) abundantemente....


romper | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Despedaçar; quebrar com violência....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


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