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jactar

repuxo | n. m.

Acção ou efeito de repuxar....


jet lag | n. m.

Conjunto de alterações físicas ou psíquicas resultantes de uma viagem longa de avião através de vários fusos horários....


gêiser | n. m.

Jacto intermitente de água quente que irrompe do solo....


jet set | n. m.

Conjunto de personalidades que constituem um meio rico e internacional habituado a viagens em jacto....


avião | n. m.

Aparelho de navegação aérea mais pesado que o ar, munido de asas e de um motor a hélices ou a reacção....


chuveiro | n. m.

Chuva repentina e passageira....


clarão | n. m.

Cor afogueada que se vê no ar devido a um fogo intenso....


ejector | n. m.

Aparelho para fazer sair água de um reservatório....


golfada | n. f.

Líquido que sai de um jacto....


pisseta | n. f.

Recipiente usado em laboratório para armazenar líquidos, sobretudo água destilada, dotado geralmente de um tubo que permite fazer sair o líquido em jacto....


géiser | n. m.

Jacto intermitente de água quente que irrompe do solo....


afusão | n. f.

Jacto de água vertido de pouca altura numa parte do corpo, para ali determinar súbita alteração termométrica....


cachão | n. m.

Conjunto de bolhas da água fervente....


descarga | n. f.

Acto ou efeito de descarregar....


pazada | n. f.

Jacto do que se contém na pá....


spray | n. m.

Jacto obtido com uma bomba de líquido sobre pressão (ex.: spray de água)....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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