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iráreis

escamado | adj.

Que se escamou; que ficou sem escamas....


infenso | adj.

Que se opõe a (ex.: normas infensas ao regulamento vigente)....


iracundo | adj.

Que demonstra um humor irascível ou é propenso à ira....


irado | adj.

Dominado pela ira....


nemésico | adj.

Que é instrumento de vingança....


vade-retro | interj.

Indica desejo de que algo ou alguém se afaste....


assanhado | adj.

Que tem muita sanha (ex.: gato assanhado)....


ab ira | loc.

Num impulso de cólera (ex.: nunca se deve deixar tomar uma decisão grave ab ira)....


Expressão de Tácito, anunciando que escrevera sine ira et studio a história dos acontecimentos já nele distantes, usada para indicar o que devem ser as qualidades de historiadores, jornalistas, comentadores ou analistas....


diabo | n. m. | interj.

Cada um dos anjos maus....


Acto de escandecer; estado daquilo que é escandecente....



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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