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invejam

Corresponde ao nosso adágio: «Quem é o teu inimigo? O oficial do mesmo ofício»....


ínvido | adj.

Que sente ou revela inveja....


inveja | n. f.

Desgosto pelo bem alheio....


cio | n. m.

Apetite sexual dos animais, especialmente das fêmeas, em determinadas épocas do ano....


ciúme | n. m.

Receio ou despeito de certos afectos alheios não serem exclusivamente para nós....


enveja | n. f.

O mesmo que inveja....


zelo | n. m. | n. m. pl.

Empenho solícito em procurar o bem próprio ou alheio....


zoilo | n. m.

Crítico presumido e mordaz, movido por inveja ou má vontade....


nojo | n. m.

Repulsão do estômago; repugnância; náusea....


mete-nojo | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g. 2 núm.

Que ou quem provoca inveja pela felicidade que aparenta ou por algo que possui (ex.: tinha um bronzeado mete-nojo; ela é uma mete-nojo, vai estar de férias o mês inteiro)....


invejoso | adj. n. m.

Que ou quem sente ou revela inveja....


ciar | v. tr.

Ter ciúmes de....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Tenho um dicionário de Língua Portuguesa e ao observar a divisão silábica me surgiu uma dúvida. Há palavras que são separadas pelo ponto e a outras palavras que foram separadas por dois pontos. O que esses dois pontos significam?
es.co.la
es.cri.tó.ri:o
Os dois pontos são usados por alguns dicionários para indicar, na divisão silábica para translineação, que um encontro de vogais (ex.: io em escritório) pode ser pronunciado como hiato (correspondendo a duas sílabas) ou como ditongo (correspondendo a uma sílaba).

No português do Brasil, por indicação do Formulário Ortográfico de 1943 (grupo XV, 7ª), não deveria haver translineação em qualquer tipo de ditongo, crescente (ex.: ia, io, ui) e decrescente (ex.: ai, au, oi), mas com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (Base XX), esta indicação deixou de ser válida, permitindo a divisão de vogais consecutivas que não façam parte de ditongos decrescentes:
"4.º As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (as que pertencem a ditongos deste tipo nunca se separam: ai- roso, cadei- ra, insti- tui, ora- ção, sacris- tães, traves- sões) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu."


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