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intrépida

ardido | adj.

Que não tem medo; que não se deixa intimidar pelos perigos nem pelas dificuldades....


valente | adj. 2 g. | n. m.

Que tem valentia....


fox terrier | n. m. | n. 2 g.

Designação comum a duas raças de cães médios ou pequenos, de comportamento vivaz, intrépido e sociável, cabeça fina e alongada, orelhas pequenas parcialmente descaídas, cauda curta, pelagem rugosa e encaracolada ou suave e lisa, predominantemente branca com manchas negras ou castanhas....


arrojado | adj. | n. m.

Que se arremessou ou arrojou....


grulha | n. 2 g. | n. m. | n. f. | adj. 2 g.

Pessoa que fala muito....


cagão | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que tem diarreia ou que defeca muito....


intrépido | adj. n. m.

Que ou o que não trepida....


teso | adj. | adj. n. m. | n. m.

Tenso, esticado....


intrepidez | n. f.

Coragem que não hesita ante nenhum perigo; qualidade do que é intrépido....


corajoso | adj. n. m.

Que ou o que é dotado de coragem, valentia (ex.: pessoa corajosa; os corajosos enfrentam o perigo)....


medroso | adj. n. m. | adj.

Que ou o que tem medo habitual ou facilmente....


temeroso | adj.

Que causa temor, que infunde pavor....


temoroso | adj.

Que causa temor, que infunde pavor....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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