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inspecção

inspectivo | adj.

Relativo a inspecção ou ao acto de inspeccionar (ex.: acção inspectiva; processo inspectivo)....


Relativo a boroscópio ou a boroscopia (ex.: inspecção boroscópica)....


vistoria | n. f.

Inspecção ou exame feito por juiz acompanhado de peritos....


lampadomante | n. 2 g.

Pessoa que prediz o futuro pela inspecção da cor e do movimento de uma chama ou lâmpada; praticante de lampadomancia....


hieroscopia | n. f.

Antigo sistema de adivinhação pela inspecção das entranhas das vítimas....


horoscopia | n. f.

Arte de predizer o futuro pela inspecção da disposição relativa dos astros....


urocrisia | n. f.

Diagnóstico fundado na inspecção das urinas do enfermo....


revista | n. f.

Inspecção de um superior para manter ordem e disciplina entre os seus subordinados....


boroscopia | n. f.

Inspecção visual de espaços de difícil acesso ou do interior de estruturas através de um boroscópio....


controlo | n. m.

Inspecção, fiscalização, comprovação....


plantão | n. m.

Serviço de inspecção de caserna feito por um soldado....


controle | n. m.

Inspecção, fiscalização, comprovação....


rota | n. f.

Espaço aéreo de quinze quilómetros de largura no meio do qual os aviões devem voar para facilitar a inspecção....


vestiário | n. m.

Pessoa responsável pela inspecção das vestiarias....


registo | n. m.

Fortaleza ou barco encarregado da inspecção de um porto de mar....


desclassificar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tirar ou perder uma classe ou uma qualificação (ex.: a inspecção desclassificou o estabelecimento; o restaurante desclassificou-se)....


revisar | v. tr.

Passar revisão ou inspecção a....


exame | n. m.

Inspecção; interrogatório; análise....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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