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insígnia

galhardete | n. m.

Insígnia de clube desportivo, unidade militar, etc....


pendão | n. m.

Insígnia semelhante à bandeira....


borla | n. f.

Grau e insígnias de doutor....


crucífero | adj. | n. m.

Que tem uma cruz por insígnia....


estandarte | n. m.

Bandeira distintiva ou insígnia de algumas corporações e comunidades religiosas ou confrarias....


fita | n. f.

Insígnia do grau de cavaleiro de certas ordens honoríficas....


flabelo | n. m.

Insígnia idêntica usada noutras solenidades religiosas....


gineta | n. f.

Espécie de espontão que servia de insígnia aos capitães....


marechal | n. m.

Distinção honorífica concedida a certos generais, e cuja insígnia é o bastão....


timbre | n. m.

Insígnia que se põe sobre um escudo de armas para marcar os graus de nobreza....


atributo | n. m. | n. m. pl.

Símbolo; insígnia....


crachá | n. m.

Insígnia honorífica que se traz ao peito....


grã-cruz | n. f. | n. 2 g.

Insígnia decorativa, pendente de uma fita larga a tiracolo e que condecora alguns dignitários das ordens de cavalaria e outras ordens honoríficas....


tirso | n. m.

Insígnia de Baco....


vexilo | n. m.

Bandeira, estandarte, insígnia....


afogueado | adj. | n. m.

O que, nos autos-de-fé, levava insígnia de fogo no sambenito....


ceptro | n. m.

Bastão curto que é uma das insígnias do poder soberano....


maça | n. f.

Insígnia de madeira usada em certas cerimónias....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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