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início

e | conj. coord.

Usa-se no início de frase para exprimir surpresa ou indignação (ex.: E você não disse nada, não protestou?)....


De idioma ou a ele relativo (ex.: no início, foi difícil transpor a barreira idiomática)....


Num ponto muito próximo no tempo ou no espaço (ex.: o compromisso foi alcançado imediatamente antes do início das conversações de paz; o hotel ficava imediatamente ao lado de um prédio em ruínas)....


| adv. | conj. coord.

Emprega-se como conjunção coordenativa disjuntiva, no início de duas frases seguidas ou de dois constituintes de frase seguidos, indicando alternativa (ex.: o governo parecia muito instável, já os ministros pareciam unidos, já daí a pouco ameaçavam demissão)....


arqueo- | elem. de comp.

Exprime a noção de antigo ou primitivo (ex.: arqueografia)....


Antes de tudo; no início (ex.: procedeu à averiguação dos dados primeiramente referidos)....


ab initio | loc.

Desde o princípio, desde o começo; desde que o mundo é mundo....


incoado | adj.

Que teve início; que começou....


Desde o princípio até ao sinal (ex.: repetir da capo al segno)....


arturiano | adj.

Relativo ao rei Artur, lendário rei britânico que teria vivido no final do século V e início do século VI (ex.: corte arturiana)....


abertura | n. f.

Acto de abrir ou de se abrir....


bandeirada | n. f.

Abaixamento da bandeira do taxímetro dos automóveis de praça (indica o início da contagem do preço de um percurso)....


barreira | n. f.

Ponto que corresponde ao início ou ao fim de alguma coisa (ex.: acho que isto ultrapassa a barreira do aceitável)....


gaforina | n. f.

Cabelo levantado sobre a testa....


minúscula | n. f.

Letra mais pequena do que a sua correspondente maiúscula e geralmente usada na maior parte do texto, excepto em início de frase e em início de nomes próprios....


modernismo | n. m.

Conjunto de movimentos artísticos e literários heterogéneos surgidos no final do século XIX e início do século XX, que defendiam modelos baseados na reacção contra as correntes tradicionais....



Dúvidas linguísticas



Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.





Constantemente uso o dicionário on-line Priberam. Hoje tive uma dúvida a respeito da ortografia da palavra superestrutura. No dicionário Aurélio está escrito da forma anteriormente mencionada, no dicionário da Priberam está superstrutura. Gostaria então de através deste, fazer a seguinte pergunta: a ortografia e significado das palavras em Português de Portugal diferem do Português do Brasil?
Não se trata propriamente de uma variação ortográfica, pois não há, em nenhuma das duas normas, determinação ortográfica que impeça uma das duas formas. Trata-se, sim, de uma diferença entre a tradição lexicográfica portuguesa (onde a forma superstrutura é registada e a forma superestrutura mais rara - apesar de registada, por exemplo, no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, ou no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora) e a tradição lexicográfica brasileira (onde a forma superestrutura é registada e a forma superstrutura quase inexistente - apesar de registada, por exemplo, no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras).

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