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guito

cacau | n. m.

Fruto do cacaueiro, de formato ovóide, carnudo, com polpa branca e várias dezenas de sementes....


bagaço | n. m.

Resíduo de frutos ou de qualquer outra substância que foi espremida (ex.: bagaço de azeitona; bagaço de cana-de-açúcar; bagaço de uvas)....


carcanhol | n. m.

Qualquer quantia de dinheiro (ex.: já me falta o carcanhol; ganhou uns carcanhóis)....


gimbo | n. m.

Qualquer quantia de dinheiro....


graveto | n. m. | n. m. pl.

Pedaço pequeno de madeira ou lenha....


guita | n. f. | n. m.

Corda fina....


guito | n. m.

Qualquer quantia de dinheiro (ex.: ainda tenho algum guito)....


maçaroca | n. f.

Porção de fio que se tira do fuso....


massa | n. f. | adj. 2 g. | n. f. pl.

Farinha diluída num líquido, formando pasta....


milho | n. m. | adj.

Género de plantas gramíneas....


narta | n. f.

Qualquer quantia de dinheiro (ex.: ele anda cheio de narta)....


pasta | n. f.

Material que pode ser facilmente moldado ou deformado, obtido com uma substância sólida misturada com uma substância líquida....


pilim | n. m.

Qualquer quantia de dinheiro (ex.: o que falta é o pilim)....


pingo | n. m.

Porção muito pequena e arredondada de um líquido....


taco | n. m.

Pau com que se impelem as bolas no jogo do bilhar ou em jogos como o golfe....


arame | n. m.

Liga de cobre com zinco, mais vulgarmente chamada latão ou metal amarelo....


bago | n. m.

Cada um dos frutos que formam o cacho....


bagalhoça | n. f.

Qualquer quantia de dinheiro....


caroço | n. m.

Parte dura de certos frutos que encerra a semente....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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