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grua

capaz | adj. 2 g.

Que tem as condições ou as qualidades certas para determinado uso (ex.: a grua é capaz de suportar muito peso)....


argana | n. f.

Engenho para mudar grandes pesos de um lugar para outro....


lança | n. f. | n. 2 g.

Parte horizontal, inclinada ou articulada de uma grua, que tem um carril que permite deslocar a carga suspensa de um gancho....


gruísta | n. 2 g.

Profissional que opera uma grua....


contralança | n. f.

Parte de uma grua destinada a suportar o contrapeso....


guincho | n. m.

Engenho para mudar pesos de um lugar para outro de nível diferente....


grua | n. f.

Engenho para mudar grandes pesos de um lugar para outro....


guindaste | n. m.

Engenho para mudar grandes pesos de um lugar para outro....


grua | n. f.

Fêmea do grou....


grua-torre | n. f.

Engenho para mudar grandes pesos de um lugar para outro que tem um suporte giratório para a lança montado sobre um conjunto de módulos que forma uma estrutura vertical muito alta....


via | n. f. | prep.

Rua, caminho ou estrada (ex.: a grua obstruía a circulação na via)....


grou | n. m.

Designação dada a diversas aves gruiformes da família dos gruídeos, em especial dos géneros Grus, Antigone e Balearica, pernaltas e de grande porte, com pescoço comprido....


autogrua | n. f.

Veículo automotor equipado com grua dotada de braço extensível, utilizado para movimentar cargas pesadas (ex.: autogrua com lança telescópica)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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