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grilito

ortóptero | adj. | n. m. pl.

Cujas asas têm nervuras longitudinais....


palheira | n. f.

Paveia de colmo que os rapazes empregam para caçar grilos....


grileira | n. f.

Armadilha, a que se prende um grilo, usada para apanhar pássaros....


grilídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos grilídeos....


grileiro | n. m.

Pessoa que tenta obter a posse de terras com documentos falsos....


antenar | v. tr. e pron.

Mexer as próprias antenas (ex.: as formigas antenavam os ovos; a borboleta antenava na flor; os grilos antenaram-se com lentidão)....


grilar | v. intr. | v. tr., intr. e pron. | v. tr.

Soltar (o grilo) a sua voz....


cisma | n. m. | n. f.

Acto pelo qual os sectários de uma religião cessam de reconhecer a autoridade do seu chefe espiritual....


grila | n. f.

Fêmea do grilo....


cricrilar | v. intr.

Soltar sons ou cantar (o grilo)....


cricri | n. m. | adj. 2 g. n. 2 g.

Canto ou voz do grilo....


cricrido | n. m.

Canto ou voz do grilo....


grilaria | n. f.

Barulho estriduloso como o de muitos grilos a cantar....


grilo | n. m. | adj. n. m.

Designação dada a várias espécies de insectos ortópteros da família dos grilídeos, cujo macho produz um som estrídulo....


memória | n. f. | n. f. pl.

Faculdade pela qual o espírito conserva ideias ou imagens, ou as readquire sem grande esforço....


bicho-grilo | n. m.

Pessoa que tem comportamento ou aparência fora dos padrões sociais mais normais....


grilo-ralo | n. m.

Designação dada a vários insectos ortópteros da família dos grilotalpídeos, do género Gryllotalpa, que vivem debaixo da terra, alimentando-se de raízes e larvas e geralmente nocivo às plantações....


Designação dada a vários insectos ortópteros da família dos grilotalpídeos, do género Gryllotalpa, que vivem debaixo da terra, alimentando-se de raízes e larvas e geralmente nocivo às plantações....


capa-grilos | adj. 2 g. 2 núm. n. m. 2 núm.

Diz-se de ou canivete cuja lâmina tem grande precisão e é mais larga na extremidade....



Dúvidas linguísticas



Na conjugação do verbo ver numa frase que começa com "se", qual das opções é a correta: "Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava". ou "Se ela ver você aqui..."?

Na frase que menciona, a forma correcta é virSe ela vir você aqui, ela vai ficar brava. –, forma de ver no futuro do conjuntivo (futuro do subjuntivo, no Brasil) e não no condicional (que seria veria: Não sabia se ela veria o filme).

O futuro do conjuntivo (ou do subjuntivo) é um tempo verbal que apresenta uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas. Assim, a frase Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava é composta por uma oração principal (ela vai ficar brava) e por uma oração subordinada condicional (se ela vir você aqui), que traduz a tal acção hipotética ou possível. Normalmente, este tempo é conjugado com as mesmas formas do infinitivo pessoal ou flexionado (ver exemplos de comer, abaixo) mas há um conjunto de verbos considerados irregulares em que tal não acontece, como ver, vir ou fazer, por exemplo:

O facto de ele não ver isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. ver, irregular)
Se ele não vir isto pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. ver, irregular)

O facto de ele não vir pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. vir, irregular)
Se ele não vier pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. vir, irregular)

O facto de tu não fazeres isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. fazer, irregular)
Se tu não fizeres isto podes prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. fazer, irregular)

O facto de nós não comermos pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. comer, regular)
Se nós não comermos podemos prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. comer, regular)





A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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