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grilo

A forma grilopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de grilargrilar], [adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino] ou [nome masculino].

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grilogrilo
( gri·lo

gri·lo

)
Imagem

EntomologiaEntomologia

Designação dada a várias espécies de insectos ortópteros da família dos grilídeos, cujo macho produz um som estrídulo.


nome masculino

1. [Entomologia] [Entomologia] Designação dada a várias espécies de insectos ortópteros da família dos grilídeos, cujo macho produz um som estrídulo.Imagem

2. [Informal] [Informal] Traje de cerimónia, geralmente masculino, cujo casaco é justo na cintura e tem abas compridas atrás. = FRAQUE

3. [Informal] [Informal] Relógio de bolso.

4. [Jogos] [Jogos] Jogo popular.

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Preocupação, contratempo ou aborrecimento.

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ruído de automóvel velho ou mal-afinado.

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pessoa que maça ou aborrece. = CHATO, IMPORTUNO, MAÇADOR

8. [Brasil: São Paulo, Informal] [Brasil: São Paulo, Informal] Guarda de trânsito.

9. [Brasil: Regionalismo, Informal] [Brasil: Regionalismo, Informal] Propriedade que tem documentos falsos.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

10. [Religião] [Religião] Dizia-se de ou frade descalço da Ordem de Santo Agostinho.

etimologiaOrigem etimológica: latim grillus, -i.
grilargrilar
( gri·lar

gri·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Soltar (o grilo) a sua voz.

2. Imitar o canto do grilo.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Deixar ou ficar preocupado. = APOQUENTAR, PREOCUPAR


verbo transitivo

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Causar perturbação ou transtorno.

5. [Brasil] [Brasil] Criar títulos de propriedade falsos para obter a posse de terras.

etimologiaOrigem etimológica: grilo + -ar.
grilogrilo

Auxiliares de tradução

Traduzir "grilo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Gostaria de informar-lhes a respeito do nome "álibi" encontrado em vossa página. Consta, que "álibi" é uma palavra acentuada por ser uma palavra proparoxítona. Porém, devido ao latinismo, a mesma não apresenta nenhum tipo de acentuação. Para verificação da regra gramatical, ver MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, 37a. edição, EVANILDO BECHARA, página 92.
A palavra esdrúxula (ou proparoxítona) álibi corresponde ao aportuguesamento do latinismo alibi, que significa “em outro lugar”. O étimo latino, cuja penúltima vogal é breve, justifica a consagração desta forma com acento gráfico, sendo que o Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) e o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001) referem, respectivamente, que é inexacta ou incorrecta, a forma aguda (ou oxítona) alibi. A Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara (37ª ed. revista e ampliada, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002), regista a forma alibi, mas marca-a como latinismo, isto é, como forma cuja grafia é a mesma do étimo latino, não respeitando as regras ortográficas do português que obrigam à acentuação gráfica de todas as palavras esdrúxulas. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único dicionário de língua portuguesa que regista a forma alibi (como palavra grave e com a correspondente transcrição fonética diferente de álibi), averbando-a em linha a seguir a álibi, como variante não preferencial (segundo as indicações da introdução dessa obra).