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flutuarias

boiante | adj. 2 g.

Que bóia ou flutua....


flutuante | adj. 2 g.

Que flutua; que se move sobre as águas....


flutuável | adj. 2 g.

Susceptível de flutuar....


Relativo ao plâncton (ex.: as espécies planctónicas flutuam livremente na coluna de água)....


demerso | adj.

Que vive no fundo do mar, junto ao substrato marinho, apesar de ter capacidade de natação (ex.: o goraz e o cherne são espécies demersas)....


boieiro | adj.

Diz-se de embarcação que flutua bem mesmo em águas pouco profundas (ex.: barco boieiro)....


dispersão | n. f.

Acto ou efeito de dispersar....


foto | n. m.

Nado....


anatifo | n. m.

Género de crustáceos cirrípedes que se encontra em quantidades enormes nas madeiras que flutuam no mar....


hidatismo | n. m.

Ruído produzido por um líquido que flutua numa cavidade....


icebergue | n. m.

Massa de gelo que flutua nos mares polares depois de se ter desprendido de um glaciar....


jangada | n. f.

Paus que se juntam uns aos outros, em forma de estrado, para flutuar na água....


suspensão | n. f.

Acto ou efeito de suspender....


braçadeira | n. f.

Tira distintiva ou identificativa usada no braço....


Instrumento para medir as variações de volume num órgão, numa parte do corpo ou no corpo inteiro, geralmente causadas por flutuações na pressão sanguínea....


calado | adj. | n. m.

Que se calou....


flotação | n. f.

Processo físico-químico de separação de misturas de partículas sólidas de natureza diferente através da suspensão de certas partículas em líquido ou espuma, usado, por exemplo, para separar e concentrar minerais ou para tratamento de esgotos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se a palavra bocado pertence à mesma família de palavras de boca.
O substantivo bocado deriva do substantivo boca pela adjunção do sufixo –ado, pelo que se trata de uma palavra da mesma família.



Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.


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