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espinhal

vertebromedular | adj. 2 g.

Relativo a vértebra ou vértebras e à medula espinal (ex.: traumatismo vertebromedular)....


medula | n. f.

O mesmo que medula espinal....


miótomo | n. m.

Grupo de músculos que é inervado por um único nervo espinal....


dura-máter | n. f.

A mais externa e espessa das três membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal....


pia-máter | n. f.

A mais interna das três membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal....


meninge | n. f.

Cada uma das três membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal....


paquimeninge | n. f.

A mais externa e espessa das três membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal....


sistema | n. m.

Conjunto do encéfalo e da medula espinal....


espinheiro | n. m.

Designação dada a diversas plantas, mais ou menos espinhosas, algumas espontâneas e cultivadas em Portugal, como o espinheiro-alvar....


Relativo a raquioplegia ou paralisia da medula espinal....


Que está localizado na região posterior do ombro, acima da apófise da omoplata (ex.: fossa supra-espinhosa; músculo supra-espinhoso)....


desmielinizar | v. tr. e pron.

Danificar ou perder a bainha de mielina (ex.: há doenças que desmielinizam o sistema nervoso central; a medula espinal começou a desmielinizar-se)....


infra-espinhoso | adj. | adj. n. m.

Que está localizado na região posterior do ombro, por baixo da apófise da omoplata (ex.: fossa infra-espinhosa)....


infra-espinhal | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Que está localizado na região posterior do ombro, por baixo da apófise da omoplata (ex.: fossa infra-espinhal)....


supra-espinhal | adj. 2 g.

Que está localizado na região posterior do ombro, acima da apófise da omoplata (ex.: fossa supra-espinhal; músculo supra-espinhal)....


cauda | n. f.

Feixe de nervos no final da medula espinal na zona inferior da coluna vertebral, na zona das primeiras vértebras lombares, do sacro e do cóccix....


cone | n. m.

Extremidade inferior da medula espinal, na zona das primeiras duas vértebras lombares....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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