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endireitais

derreado | adj.

Que não pode endireitar as costas....


adastrado | adj.

Corrigido ou endireitado na adastra....


assedagem | n. f.

Operação de endireitar e apurar os filamentos do linho, por meio dos sedeiros....


endireita | n. m.

Indivíduo que conserta os ossos fracturados ou em luxação, também vulgarmente conhecido por algebrista....


tafoné | n. m.

Pancada dada na cabeça com os nós dos dedos....


algebrista | n. 2 g.

Pessoa versada em álgebra....


enxalmo | n. m.

Manta ou qualquer cobertura ou objecto que se põe por cima da albarda, seja para a cobrir, seja para endireitar a carga....


Objecto, geralmente um brinquedo, composto por uma base redonda, mais pesada do que o resto do corpo, que faz com que todo o boneco se endireite sempre que é tombado. (Equivalente no português de Portugal: sempre-em-pé.)...


correcto | adj. | n. m. | adv.

Sem erros ou falhas....


tábua | n. f. | n. f. pl.

Peça de madeira serrada ao comprido, de largura variável e pouco grossa; prancha....


rolete | n. m.

Pequeno rolo....


joão-bobo | n. m.

Ave piciforme (Nystalus chacuru) da família dos buconídeos, insectívora, com cerca de 18 centímetros de comprimento, plumagem dorsal castanha manchada de negro e bico vermelho, encontrada na América do Sul....


teimoso | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que teima....


Objecto, geralmente um brinquedo, composto por uma base redonda, mais pesada do que o resto do corpo, que faz com que todo o boneco se endireite sempre que é tombado. (Equivalente no português de Portugal: sempre-em-pé.)...


acurvar | v. tr., intr. e pron. | v. intr.

Fazer curvar ou tornar-se curvo....


adastrar | v. tr.

Endireitar na adastra....


ajuizar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Formar juízo de....




Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.

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