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endereçaremos

endereçável | adj. 2 g.

Que se pode endereçar (ex.: postal endereçável)....


direcção | n. f.

Acto ou efeito de dirigir ou de se dirigir....


sobrescrito | n. m.

Invólucro de carta ou ofício em que se escreve a morada e o nome do destinatário....


adereço | n. m. | n. m. pl.

Objecto de que se faz uso sem ser de necessidade....


endereço | n. m.

Conjunto de dados que identificam um edifício ou um imóvel, geralmente incluindo o nome da rua, número de porta e outros dados....


morada | n. f.

Casa de habitação; lugar onde se mora ou permanece....


endereçagem | n. f.

Acto ou efeito de atribuir um endereço....


cinta | n. f. | n. f. pl.

Faixa comprida com que se aperta a cintura e o ventre....


URL | n. m.

Sequência de caracteres, em formato padronizado (ex.: o URL do Dicionário Priberam é https://dicionario.priberam.org/), usada como endereço de uma página de Internet, permitindo a localização e o acesso, através de um programa de navegação, de qualquer tipo de documento ou recurso alojado num servidor....


CEP | n. m.

Acrónimo de Código de Endereçamento Postal (ex.: a colocação do CEP nas placas passou a ser obrigatória)....


refugo | n. m.

Aquilo que sobra, que é posto de lado ou que não é escolhido, geralmente por ter menos qualidade....


spam | n. m.

Tipo de mensagem de correio electrónico, geralmente com intuito publicitário ou fraudulento, enviada para grande número de destinatários que não forneceram o seu endereço para esse fim....


autorizante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem autoriza ou dá autorização (ex.: norma autorizante; endereço do autorizante)....


página | n. f.

Qualquer dos lados de uma folha de papel....


enlutado | adj.

Que se cobriu ou vestiu de luto; que se enlutou....


lista | n. f.

Tira estreita e comprida....


aderençar | v. tr. | v. intr.

Adereçar; endereçar....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




Escrevo-lhes da Galiza, depois de ter procurado o significado da palavra "galego" no dicionário Priberam. Encontrei uma definição que considero desrespeitosa, e ainda mais na actualidade. Tenham em conta que como cidadãos da Galiza (espanhola ou portuguesa) e utentes da língua comum galego-portuguesa consideramos de muito mau gosto que persistam nos seus dicionários definições de 150 anos atrás que nada têm a ver com que significa ser Galego ou Galega na actualidade.
Agradecia muito que mudassem o conteúdo dessa definição mais ofensivo para os cidadãos galegos.
A função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra galego, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

As acepções que considera injuriosas têm curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usadas em registos informais e com intenções pejorativas, estando registadas, para além do DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso destas acepções de galego decorre da selecção feita pelo utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo informal [Infrm.] e depreciativo [Deprec.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.


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