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embaixador

paço | n. m.

Casa ou edifício onde os reis de Portugal aposentavam a corte e os embaixadores, nas cidades do reino onde se demoravam....


legado | n. m.

Enviado do papa em missão especial....


maracatu | n. m.

Dança folclórica de origem afro-brasileira, em que um cortejo carnavalesco, representando personagens históricas (rei, rainha, embaixadores, ministros, vassalos, escravos, cortesãos), bailam ao som de percussão....


embaixada | n. f.

Missão dada a um embaixador; missão que representa um chefe de Estado junto de um outro Estado....


encarregado | adj. | adj. n. m. | n. m.

Membro do corpo diplomático que, na ausência de um embaixador, representa o seu país junto de uma nação estrangeira....


núncio | n. m.

Embaixador do papa junto de um governo estrangeiro....


extraordinário | adj. | n. m.

Que vai em missão especial (ex.: embaixador extraordinário; enviados extraordinários)....


representante | adj. 2 g. | n. 2 g.

Ministro plenipotenciário, embaixador....


Pessoa que já desempenhou o cargo de embaixador....


representar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Ser mandatário, procurador, embaixador ou agente de....


rolim | n. m.

Emissário ou embaixador entre os povos do Extremo Oriente....


embaixador | n. m.

Representante máximo do chefe de um Estado junto de um outro Estado....


apóstolo | n. m. | n. m. pl.

Cada um dos doze discípulos de Jesus....


sabatina | n. f.

Sessão em que alguém, geralmente candidato a determinado cargo no Estado, tem de responder publicamente a uma série de perguntas (ex.: as sabatinas dos embaixadores indicados começam amanhã)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.


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