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elipse

prolato | adj.

Que se obtém pela rotação de uma elipse em torno de seu semieixo maior (ex.: elipsóide prolato; esfera prolata)....


oblato | adj.

Que se obtém pela rotação de uma elipse em torno do seu eixo menor (ex.: elipsóide oblato; esfera oblata)....


cónica | n. f.

Lugar dos pontos em que a relação das distâncias a um ponto (foco) e a uma recta (directriz) tem um dado valor (excentricidade). [É uma elipse, uma parábola ou uma hipérbole, conforme a excentricidade for inferior, igual ou superior à unidade.]...


imagem | n. f.

Imagem digital formada por um conjunto de elementos geométricos individuais como pontos, linhas, curvas, elipses, formas ou polígonos, baseados em vectores matemáticos....


anacoluto | n. m.

Elipse que consiste em empregar um relativo sem o seu antecedente....


elipsógrafo | n. m.

Instrumento com que se traçam elipses....


elipsóide | adj. 2 g. | n. m. | n. f.

Que tem a forma de uma elipse....


Distância do centro da hipérbole ou da elipse a um dos focos....


foco | n. m.

Cada um dos dois pontos que, situados no eixo maior da elipse, estão equidistantes das extremidades deste eixo....


elipse | n. f.

Omissão de uma ou mais palavras, geralmente sem prejudicar a clareza da frase....


elíptico | adj.

Em que há elipse ou omissão de uma ou mais palavras (ex.: frase elíptica; sujeito elíptico)....


figura | n. f.

Forma ou processo de linguagem ou de comunicação que altera a ordem mais normal das palavras na frase, como o hipérbato ou a elipse....


conjugado | adj. | n. m.

Diz-se do menor dos eixos da elipse....


elipsoidal | adj. 2 g.

Que tem a forma de uma elipse....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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