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distinção

bizarro | adj.

Que se destaca pela postura, distinção, elegância (ex.: porte bizarro)....


classudo | adj.

Que tem muita classe, educação ou distinção....


tepalóide | adj. 2 g.

Em que não há distinção entre cálice (sépalas) e corola (pétalas); que tem tépalas (ex.: perianto tepalóide)....


distinto | adj.

Receber distinção em exames escolares....


confusão | n. f.

Engano ou erro na distinção de pessoas ou coisas (ex.: confusão de datas; fazer confusão)....


conde | n. m.

Título de nobreza ou de simples distinção imediatamente superior ao de visconde....


discrição | n. f.

Qualidade de discreto (ex.: confio na sua discrição)....


Acto ou efeito de discriminar (ex.: o exercício envolve discriminação visual)....


relevo | n. m.

Distinção; realce; evidência....


sinonímica | n. f.

Ciência dos sinónimos e sua distinção....


Forma de governação que não faz distinção entre o património público e o privado e que baseia a organização social num conjunto de bens com valor de troca....


ilustração | n. f.

Acto ou efeito de ilustrar ou de se ilustrar....


honra | n. f. | n. f. pl.

Distinção que resulta de acções ou qualidades que nobilitam....


honraria | n. f.

Cargo ou distinção honrosa....


marechal | n. m.

Distinção honorífica concedida a certos generais, e cuja insígnia é o bastão....


clivagem | n. f.

Distinção entre dois grupos segundo certos critérios....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Agradecia que me informassem se a palavra "desmotivante" pode ser ou não utilizada no nosso vocabulário português de Portugal?
Como poderá confirmar no Dicionário Priberam, a palavra desmotivante tem o significado "que desmotiva" e encontra-se correctamente formada (pela aposição do sufixo -ante, muito produtivo em português, ao verbo desmotivar), apesar de não estar registada na maioria dos dicionários.

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