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dianteiras

armão | n. m.

Peça a que se prende a lança de uma viatura de tracção animal....


arrastadeira | n. f.

Recipiente quase raso, com o qual doentes e acamados podem defecar ou urinar na cama....


empilhadora | n. f.

Carrinho com uma espécie de elevador na parte dianteira destinado a empilhar (fardos, sacos, paletes, etc.) em armazéns, depósitos, transportadoras, etc....


gancho | n. m.

Ferro curvo de que se suspende ou com que se agarra alguma coisa....


lapela | n. f.

Parte voltada para fora, nos quartos dianteiros e superiores de um casaco, jaquetão, fraque, etc....


sindáctilo | adj. | n. m. pl.

Que tem os dedos reunidos entre si....


braceiro | adj. | n. m.

Diz-se do cavalo que ergue muito as patas dianteiras....


carrinho | n. m. | n. m. pl.

Pequeno carro....


hiena | n. f.

Designação dada a vários mamíferos carnívoros da família dos hienídeos, de médio a grande porte, com patas traseiras mais curtas do que as dianteiras, de hábitos nocturnos e muito vorazes de carne putrefacta....


piastrão | n. m.

Peça dianteira da couraça....


primeiro | adj. | n. m. | adv.

Que precede a todos (na série do tempo, do lugar ou da ordem)....


proa | n. f. | n. 2 g.

O rosto de um barco....


rebuço | n. m.

Parte da capa para esconder o rosto....


vanguarda | n. f.

Primeira linha de um exército, de uma esquadra, etc., em ordem de batalha ou de marcha....


rolho | n. m. | adj.

Peça para tapar a boca ou o gargalo de certos recipientes....


ponteiro | adj. | n. m.

Que vem pela proa (ex.: vento ponteiro)....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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