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rolho

A forma rolhopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de rolharrolhar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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rolhorolho
|ô| |ô|
( ro·lho

ro·lho

)


nome masculino

1. Peça para tapar a boca ou o gargalo de certos recipientes. = ROLHA

2. [Antigo] [Antigo] Osso móvel na parte dianteira do joelho. = PATELA, RÓTULA


adjectivoadjetivo

3. [Popular] [Popular] Que tem boas carnes. = GORDO, OBESO, ROLIÇO

vistoPlural: rolhos |ô|.
etimologiaOrigem etimológica:espanhol rollo, rolo.
iconPlural: rolhos |ô|.
rolharrolhar
( ro·lhar

ro·lhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Tapar com rolha. = ABATOCAR, ARROLHAR, BATOCAR, EMBATOCAR, ENROLHARDESARROLHAR, DESENROLHAR, DESROLHAR

etimologiaOrigem etimológica:rolha + -ar.

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Traduzir "rolho" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Quando um pessoa está sem dentes dizemos que está banguela. Se fosse masculino como devemos dizer? Ele é banguelo ou ele está banguela?
A palavra banguela, tal como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, pode ser utilizada como adjectivo de dois géneros ou como substantivo de dois géneros, o que significa que apenas varia em número (ex.: ele é banguela, ela é banguela, eles são banguelas, elas são banguelas). Existe ainda o sinónimo banguelo, registado, por exemplo, no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, variável quer em género quer em número (ex.: ele é banguelo, ela é banguela, eles são banguelos, elas são banguelas).



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.