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destituamos

Exonerado; deposto; demitido (de um cargo)....


falto | adj.

Que tem necessidade, carência de algo; que precisa de (ex.: estavam faltos de víveres)....


Que destitui ou serve para destituir; em que há destituição (ex.: assembleia destitutiva; processo destitutivo)....


demissão | n. f.

Acto ou efeito de demitir....


exoneração | n. f.

Acto ou efeito de exonerar ou de se exonerar....


escravo | n. m.

Indivíduo que foi destituído da sua liberdade e que vive em absoluta sujeição a alguém que o trata como um bem explorável e negociável....


privado | adj. | n. m.

Que é condicionado ou reservado (ex.: acesso privado a um edifício)....


impeachment | n. m.

Acto ou processo legal que pretende a destituição de alguém de um cargo governativo....


derrubada | n. f.

Acto de deitar abaixo, de derrubar....


derrube | n. m.

Acto ou efeito de fazer cair, de derrubar (ex.: derrube de estátuas)....


vazio | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que não encerra nada ou só ar....


revanchismo | n. m.

Atitude ou desejo de quem procura vingança, sobretudo no campo político (ex.: a destituição da vereadora foi revanchismo puro)....


degradação | n. f.

Acto de degradar ou de se degradar....


demitido | adj. n. m.

Destituído de emprego ou cargo....


grosseiro | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que é grosso ou de má qualidade....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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