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desintegrarás

Que desintegra ou promove a desintegração (ex.: transtorno desintegrativo)....


proteólise | n. f.

Conjunto das reacções que presidem à desintegração das substâncias proteicas complexas....


psicose | n. f.

Doença mental que se caracteriza pela desintegração da personalidade e por uma distorção da percepção da realidade, do raciocínio e do comportamento, das quais o doente não se apercebe....


meia-vida | n. f.

Tempo necessário para que a concentração de uma substância no organismo seja reduzida para metade (ex.: meia-vida do fármaco; meia-vida longa)....


semivida | n. f.

Tempo necessário para que a concentração de uma substância no organismo seja reduzida para metade (ex.: a dose tem acção de 8 horas, mas semivida de 36 horas)....


meteorito | n. m.

Objecto sólido que se desloca no espaço interplanetário e que atinge a superfície da Terra sem estar completamente desintegrado (ex.: meteorito metálico; meteorito rochoso)....


neutrão | n. m.

Partícula electricamente neutra (símbolo: n) que existe em todos os núcleos de átomos, excepto no do hidrogénio (ex.: os neutrões produzidos pela desintegração de certos elementos servem para bombardear outros cuja transmutação efectuam)....


neutrino | n. m.

Partícula elementar do grupo dos leptões, isenta de carga eléctrica e de massa mínima, obtida nas desintegrações atómicas....


período | n. m.

Tempo decorrido entre dois acontecimentos ou entre duas datas....


energia | n. f.

Capacidade que um corpo ou um sistema físico tem de produzir trabalho (símbolo: E)....


Conjunto de processos e fenómenos que leva à desintegração das rochas (ex.: graus de intemperização; intemperização intensa; processo de intemperização)....


intemperismo | n. m.

Conjunto de processos e fenómenos que levam à desintegração das rochas....



Dúvidas linguísticas



Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).




Os nomes Carina e Marina como devem ser lidos e porquê? O primeiro a deve ser aberto ou fechado?
Carina e Marina são duas palavras graves, isto é, com acento de intensidade na penúltima sílaba (Carina, Marina).

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o nas palavras dobra e dobrar, o som ó [vogal mais baixa] da palavra dobra (com acento tónico em do) passa a pronunciar-se u [vogal mais alta] em dobrar pois a sílaba tónica passou a ser a última dobrar.

Por esta ordem de ideias, o mais natural é que o primeiro a de Carina e Marina seja pronunciado como vogal central semifechada (a mesma que se pode encontrar em cama) e não como vogal central aberta (a que se pode encontrar em pá). No entanto, e especialmente no caso de Carina, é muito frequente a pronúncia como vogal aberta. Esta pronúncia não pode, no entanto, ser considerada incorrecta, pois corresponde apenas a uma alternância vocálica entre uma vogal aberta e uma vogal semifechada.


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