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crocante

Que estala facilmente (ex.: consistência estaladiça)....


nacho | adj.

Pequeno pedaço de tortilha de milho crocante, geralmente com formato triangular e com cobertura de queijo e pimenta. (Mais usado no plural.)...


palito | n. m. | n. m. pl.

Biscoito alongado, com extremidades arredondadas, consistência esponjosa, leve e estaladiça, polvilhado com açúcar. (Equivalente no português do Brasil: palito-francês.)...


chapata | n. f.

Pão branco, feito geralmente de farinha de trigo ou de mistura, de formato comprido, largo e achatado, côdea estaladiça e miolo com pequenas cavidades....


raivinha | n. f. | n. f. pl.

Biscoito seco estaladiço, feito de manteiga, ovos, açúcar, farinha de trigo e canela, moldado de forma intrincada com padrões irregulares....


crocante | adj. 2 g. | n. m.

Que produz um ruído seco ao ser trincado (ex.: cobertura crocante)....


gressino | n. m.

Palito de pão torrado e seco, de tamanho variável e consistência estaladiça (ex.: decorou cada aperitivo com um gressino e azeitonas)....


crocância | n. f.

Qualidade do que é crocante ou produz um ruído seco ao ser trincado....


micondo | n. m.

Bolo doce, seco e estaladiço, de forma recurvada, coberto com calda de açúcar....


miconde | n. m.

Bolo doce, seco e estaladiço, de forma recurvada, coberto com calda de açúcar....


raiva | n. f.

Biscoito seco estaladiço, feito de manteiga, ovos, açúcar, farinha de trigo e canela, moldado de forma intrincada com padrões irregulares....


granola | n. f.

Mistura tostada ou crocante de flocos de cereais, frutos secos, sementes, mel e por vezes arroz tufado, servida geralmente com iogurte ou leite ao pequeno-almoço ou ao lanche....


merengue | n. m. | adj. 2 g. n. 2 g.

Doce leve, de consistência cremosa ou estaladiça, feito de claras de ovos batidas em castelo com açúcar, por vezes com recheio, cozido no forno....


pururuca | n. f. | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que tem a pele ou a crosta tostada e estaladiça (ex.: leitão pururuca; queijo pururuca)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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