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crisma

crismar | v. tr. | v. pron.

Conferir o crisma a....


Afirmação indubitável de uma notícia duvidosa....


crisma | n. m. | n. m. ou f.

Óleo que serve para administrar certos sacramentos....


crismando | n. m.

Pessoa que vai receber o sacramento do crisma....


confirmando | n. m.

Pessoa que vai receber o sacramento da confirmação....


sacramento | n. m.

Cada um dos sete ritos ou actos (baptismo, penitência ou confissão, comunhão ou eucaristia, confirmação ou crisma, ordem, matrimónio e extrema-unção) que a Igreja católica instituiu para dar, confirmar ou aumentar a graça dos fiéis....


crismal | adj. 2 g. | n. m.

Relativo a crisma (ex.: missa crismal)....


óleo | n. m.

Óleos utilizados para administrar os sacramentos do baptismo, do crisma e da extrema-unção....


bispo | n. m.

Prelado, considerado sucessor dos apóstolos de Jesus Cristo, que tem poderes para crismar e ordenar e é geralmente responsável por uma diocese....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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