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crepúsculo

crepuscular | adj. 2 g.

Relativo ao crepúsculo (ex.: luz crepuscular)....


rórido | adj.

Que está molhado ou coberto de orvalho (ex.: crepúsculo rórido; vegetação rórida)....


Claridade que aparece à hora do crepúsculo, do lado oposto ao do Sol....


aurora | n. f.

Parte do dia que precede o nascer do sol....


poente | adj. 2 g. | n. m.

Que se põe ou oculta....


noite | n. f.

Tempo compreendido entre o crepúsculo vespertino e o matutino....


ruiva | n. f.

Crepúsculo da manhã ou da tarde....


alvorada | n. f.

Primeira claridade da manhã....


senoite | adv.

Ao cair da noite; à noitinha; ao crepúsculo....


noitinha | n. f.

Princípio da noite....


primavera | n. f.

Estação que precede o Verão. (Com inicial maiúscula.)...


pôr-do-sol | n. m.

Momento do dia em que o sol desaparece no horizonte....


Cor avermelhada que toma a atmosfera antes de o sol nascer ou depois de ele se pôr....


entardecer | v. intr. | n. m.

Ir caindo a tarde....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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