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costado

trincado | adj.

Sobreposto (diz-se dos cantos do tabuado, no fundo das embarcações ou das tábuas do costado sobrepostas)....


armadoira | n. f.

Cada uma das fasquias em que se fixam as escoras no costado do navio varado....


batocaduras | n. f. pl.

Chapas e cavilhas que seguram as mesas das enxárcias contra o costado do navio....


defensa | n. f.

Cada uma das peças que se colocam fora do costado do navio para o defender de ser roçado nas atracações....


falca | n. f.

Qualquer parte da obra morta do costado que se tira do seu lugar para deixar passar a carga....


lado | n. m.

Lugar ou parte que fica à direita ou à esquerda de alguma coisa....


quaderna | n. f. | n. f. pl.

Conjunto de madeiros curvos que nascem da quilha e nos quais se pregam as tábuas que formam o costado do navio....


samarra | n. f. | n. m.

Costado, costas....


sobressano | n. m.

Parte do costado do navio que fica abaixo do nível da água....


xeura | n. f.

Inclinação que se dá à face dos madeiros para sobre ela assentarem as tábuas do costado....


atacadas | n. f. pl.

Barrotes que se pregam no costado do navio para obrigar a madeira a ir ao seu lugar....


bordagem | n. f.

Tabuado que forra o costado do navio....


perno | n. m.

Cada uma das cavilhas que aguentam as chapas das batocaduras contra o costado do navio....


risbordo | n. m.

Portinhola no costado do navio, ao nível da água....


surriola | n. f.

Qualquer dos paus que se arreiam pelos costados para a eles se amarrarem os botes....


alcaixa | n. f.

Faixa do costado do navio....


alheta | n. f.

Ângulo que forma a popa do navio com o costado (quando a popa é de painel)....


caraca | n. f.

Crustáceo que adere a rochas e estacas e ao costado de navios....


canhoneira | n. f.

Abertura por onde sai a boca do canhão (ex.: canhoneira da muralha; canhoneira no costado do navio)....



Dúvidas linguísticas



Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.


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