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correspondente

bibásico | adj.

Que tem duas vezes mais base (que o sal neutro correspondente)....


coronário | adj.

Diz-se das artérias que cingem o coração e das veias correspondentes....


digno | adj.

Merecido; correspondente ao merecimento; proporcionado....


nós | pron. pess. 2 g.

Pronome pessoal sujeito correspondente à primeira pessoa do plural (ex.: onde é que nós vamos?)....


tricúspide | adj. 2 g.

Diz-se da válvula que guarnece o orifício pelo qual a aurícula direita do coração comunica com o ventrículo correspondente....


pampersa | adj. 2 g.

Relativo a toda a região correspondente à antiga Pérsia....


Entre os romanos, direito aplicado aos estrangeiros, correspondente hoje ao direito internacional....


congruente | adj. 2 g.

Diz-se das figuras geométricas que têm o mesmo tamanho e a mesma forma, pois os ângulos e os lados correspondentes são iguais (ex.: figuras congruentes; triângulos congruentes)....


dedo | n. m.

Antiga medida correspondente a oito linhas (0,0172 m)....


delta | n. m.

Quarta letra do alfabeto grego (δ, Δ) correspondente ao D do alfabeto latino....


errata | n. f.

Lista dos erros de um texto impresso ou publicado acompanhados das emendas correspondentes....


escrivão | n. m.

Secretário do rei ou de altos dignitários; antigo secretário da corte, correspondente ao actual secretário de Estado....


gama | n. m. | n. m. 2 núm. | n. f.

Terceira letra do alfabeto grego (γ, Γ) correspondente ao G do alfabeto latino....


lambda | n. m.

Nome da décima primeira letra do alfabeto grego (λ, Λ), correspondente ao L do alfabeto latino....


latência | n. f.

Tempo decorrido entre o estímulo e a resposta correspondente....


minúscula | n. f.

Letra mais pequena do que a sua correspondente maiúscula e geralmente usada na maior parte do texto, excepto em início de frase e em início de nomes próprios....


moleirinha | n. f.

Cada uma das partes membranosas do crânio do recém-nascido, destinadas a ossificarem-se com o tempo, em especial a que correspondente à sutura coronal....



Dúvidas linguísticas



A frase Oh mãe, venha cá depressa! está incorrecta?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a interjeição oh é usada para exprimir alegria, espanto, dor, repugnância ou para reforçar outro tipo de sentimento, pelo que, na frase que refere, o uso dessa interjeição não é adequado. Nestes casos, deverá ser usado o determinante apelativo ó, que antecede geralmente substantivos, pronomes pessoais ou possessivos e funciona com valor de vocativo, pois introduz interpelações ou chamamentos. Assim, a frase correcta será: Ó mãe, venha cá depressa!



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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