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continuidade

providência | n. f.

Disposição que se toma para resolver ou dar continuidade a um assunto ou para evitar um mal....


síntese | n. f.

Figura que consiste em reunir numa só duas palavras primitivamente separadas....


análise | n. f.

Parte da matemática que estuda os conceitos de continuidade, convergência e limite....


Qualidade de descontínuo; falta de continuidade....


démarche | n. f.

Disposição que se toma para resolver ou dar continuidade a um assunto....


anotação | n. f.

Tarefa ou função que visa estabelecer consistência e coerência de todos os elementos (imagens, sons, cortes, sequências, caracterização das personagens, objectos, espaços, etc.) de um filme, um espectáculo, um programa, etc. (Equivalente no português do Brasil: continuidade.)...


equador | n. m.

Linha ideal irregular formada em roda do globo pela continuidade dos pontos em que a inclinação da agulha magnética é nula....


vida | n. f.

Usa-se seguido da preposição a e infinitivo, de gerúndio ou de preposição e sintagma nominal, para indicar continuidade da acção (ex.: passam a vida a reclamar; passam a vida jogando golfe; passas a vida na farra; passa a vida de baixa)....


apospasmo | n. m.

Solução de continuidade (nos ligamentos do organismo)....


constância | n. f.

Permanência aturada na mesma disposição de espírito, no mesmo desejo, nas mesmas tenções....


sinequismo | n. m.

Doutrina filosófica de Charles Sanders Peirce (1839-1914), filósofo, linguista e matemático norte-americano, que defende a importância primordial da continuidade como ideia fundamental da filosofia....


continuísta | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem defende a continuidade de pessoa ou grupo no poder ou a manutenção de situação, estado ou modo de agir....


cadeia | n. f.

Conjunto de aros ou elos metálicos ligados uns aos outros....


varzedo | n. m.

Continuidade de várzeas; vargedo....


áclase | n. f.

Crescimento patológico de tecido ou de uma estrutura anatómica na continuidade de um tecido ou de uma estrutura normal....


aclasia | n. f.

Crescimento patológico de tecido ou de uma estrutura anatómica na continuidade de um tecido ou de uma estrutura normal....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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