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chutará

pelotada | n. f.

Tiroteio com bolas de neve....


chute | n. m.

Pontapé forte na bola (ex.: chute de fora da área)....


tiraço | n. m.

Tiro que faz muito barulho....


fiofó | n. m.

Ânus (ex.: não conte com o ovo no fiofó da galinha)....


feofó | n. m.

Ânus (ex.: os cachorros cheiravam o feofó uns dos outros)....


puxeta | n. f.

Movimento feito pelo jogador que se impulsiona no ar com as pernas para cima e para a frente, tronco inclinado para trás, rodando depois as pernas e esticando uma delas para chutar a bola no ar por cima da sua cabeça (ex.: dar uma puxeta)....


charutada | n. f.

Fumo ou inalação do fumo do charuto....


petardo | n. m.

Dispositivo explosivo portátil, geralmente de forma cilíndrica e de pequena potência....


ripa | n. f.

Tira comprida e estreita de madeira....


futebolês | n. m.

Linguagem e vocabulário próprios do meio do futebol (ex.: foi um belo chuto de trivela, como se diz em futebolês)....


biqueirada | n. f.

Pancada dada com a ponta do pé....


bojarda | n. f.

Afirmação mentirosa....


chuto | n. m.

Pontapé ou impulso forte com o pé na bola (ex.: concluiu a jogada com um chuto potente, sem hipóteses para o guarda-redes)....


chuteira | n. f.

Botim ou sapato apropriado para o jogo de futebol (ex.: chuteiras com pitões de borracha)....


coice | n. m.

Pancada ofensiva e defensiva dos equídeos com as patas....


tirázio | n. m.

Tiro que faz muito barulho....


bicão | n. m.

Bico grande (ex.: o bicão do tucano)....


pitomba | n. f.

Planta arbustiva (Eugenia lutescens), da família das mirtáceas, de folhas opostas e tomentosas, flores axilares, frutos arredondados, nativa do Brasil....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a vossa definição da palavra antropofágico e gostaria também que me dessem um exemplo de como a palavra escatológico pode ser usada com vários sentidos.
O adjectivo antropofágico designa o que é relativo a antropofagia ou a antropófago (cujas definições poderá encontrar no Dicionário da Língua Portuguesa On-line, seguindo as hiperligações) e pode, na maioria dos contextos, ser sinónimo de canibalesco.

O adjectivo escatológico diz respeito a escatologia, mas, atendendo a que esta palavra corresponde a dois homónimos (isto é, palavras que se escrevem e lêem de maneira igual, mas que têm significados e etimologias diferentes), pode ter significados diferentes consoante os contextos. Por exemplo, humor escatológico poderá dizer respeito ao humor feito com recurso a alusões aos excrementos e necessidades fisiológicas; por outro lado, filosofia escatológica poderá dizer respeito à filosofia que trata do que pode acontecer no fim do mundo ou no fim dos tempos.




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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